poema do poeta pedinte

Interação prazerosa em dores e flores, com a poetisíssima amiga Ana Bailune!

Não sei o que faço,

Há lenços e laços,

Não sei o que escolho,

Se fico ou se passo!

Mas dentro do abraço,

Um passo se esconde

-Para onde ele vai?

Não sei para onde!...

Eu pago pra ver,

Para não morrer,

Mesmo sendo inútil

Mesmo sendo fútil

Todo o viver!

a.b.

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encarar

encarnar

escarrar

não sei o que faço

com essa coisa

que pretende ser outra

este sintoma

que toma conta

corta

endivida a alma

em todas camas

até a coluna

ou eu pago

e vivo morto

ou eu pego

e pico os contos

h.p.

Henrique Pitt
Enviado por Henrique Pitt em 22/09/2014
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