A defesa

Deixei uma folha sobre a mesa

Bem ao lado uma caneta

Depois voltei fiz a defesa

Pesava quanto à marreta.

Abordei a Democracia

A qual se vive nesse país

Com popular soberania

Governo de um povo feliz.

E mais uma eleição se aproxima

Tenho uma arma, meu voto

Aquém por ele destina

Se ao meu título lhe dei a foto.

Sou possuidor de direito

A carta me comprova o poder

Se fosse voto facultativo, perfeito

Minha cidadania á exercer.

Porém, se não votar sofro pena

Por mais minúscula que seja

A minha paixão sai de cena

E um democrata de bandeja.

Devia haver equidade

Pela condição de votar

Sem conter minha liberdade

Pelo direito de opinar.

O que direi ao meu filho

Quando alcançar os dezesseis anos

Fico em silêncio e compartilho

Ou defenderei outros planos.

Francisco Assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 26/09/2014
Código do texto: T4976823
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