boi da cara preta!

E se as dúvidas, incertezas, os medos

Assolam o coração, como nuvens densas

Que se acomodam, sem o sabor do vento

Que refrigera a alma?

E se rola de um lado ao outro

E o sol que nunca chega

Para se sair dessa escuridão!

Mas, das tantas, já vividas

Sabe-se que é o respirar a paciência,

Encher-se de esperança,

É saber com certeza,

Aquecendo nossas boas lembranças,

Que o sol sempre desponta.

De que tudo passa menininho

E o boi da cara preta

Voa pela janela aberta

Nos braços do aconchego

Do novo dia, folha em branco

Que reconstruo!

jullia
Enviado por jullia em 10/10/2014
Reeditado em 10/10/2014
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