doce ilusão
quartzo e arenito
vejo você nas penumbras de nosso esconderijo
um quarto aflito, fortaleza de desejos proibidos
calafrios
dobrar-te-ei um rio nilo a desaguar tranquilo
beber-te um riso em vão, suave depressão
como era linda nossa constelação
sedução
não há correção para desníveis de paixão...
só me resta, então
entardecer doce ilusão nas imensas trincheiras da
solidão