doce ilusão

quartzo e arenito

vejo você nas penumbras de nosso esconderijo

um quarto aflito, fortaleza de desejos proibidos

calafrios

dobrar-te-ei um rio nilo a desaguar tranquilo

beber-te um riso em vão, suave depressão

como era linda nossa constelação

sedução

não há correção para desníveis de paixão...

só me resta, então

entardecer doce ilusão nas imensas trincheiras da

solidão

cristiano rufino
Enviado por cristiano rufino em 13/10/2014
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