Os fantasmas que me assombram

Os fantasmas que me assombram voltam ao ar

Rasgando minha já desvairada intuição

Uma rocha que rola esmagando minhas ilusões...

A morte volta a flertar comigo,

O seu chamado é doce, algo que me atrai, algo que me seduz

Talvez não consiga resistir...

“quero não existir, quero o esquecimento!”

É loucura? Acho que não...

Tenho traçado esse caminho ao longo dos anos,

A verdade é que nunca quis viver!

O tremor de minhas mãos embala o destino que espera

Nada transcendente, nada além...

O limbo é meu desejo,

Morpheu não me domina,

Tánathos me traz a solução...

O mundo será melhor assim!

Um risco sem cor em horizonte branco

Olhos vagos em mentes sem brilho

Murmúrios fracos numa trovoado sem luz...

O fim que posso alcançar...

Não há orgulho, não há admiração...

Somente o sofrimento que causei.

Até onde vou resistir?

Quando?

Hoje não!