Última brasa
Era noite de lua clara
Muitas estrelas a cintilar
O amor chega, a gente declara
Nasce uma essência, um novo par.
Carícias, beijos e amasso
O sereno a debruçar sobre os cabelos
Vemos-nos algemado nos próprios braços
Desejos carnais em apelo.
Dispara suas mãos e não apalpa
Encontre apenas o que procura
E complete o que lhe falta.
Apague essa última brasa
Que ainda queima o nosso ser
Depois, expulse o pecado, iremos adormecer.
Francisco Assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com