Última brasa

Era noite de lua clara

Muitas estrelas a cintilar

O amor chega, a gente declara

Nasce uma essência, um novo par.

Carícias, beijos e amasso

O sereno a debruçar sobre os cabelos

Vemos-nos algemado nos próprios braços

Desejos carnais em apelo.

Dispara suas mãos e não apalpa

Encontre apenas o que procura

E complete o que lhe falta.

Apague essa última brasa

Que ainda queima o nosso ser

Depois, expulse o pecado, iremos adormecer.

Francisco Assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 14/10/2014
Código do texto: T4999281
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.