Meu caos
Sigo sem limites,
Vou derramando ilusões.
Invado a minha alma,
Louca procura de mim.
Fecundo o meu pensamento,
Rasgo a minha identidade.
Gozo com meus sentimentos,
Entrego-me aos meus encantos.
Confundo-me com a minha dor,
Sou dúvidas que se instalam em mim.
Destruo a minha interna morada,
Devoro-me nessa busca incansável.
Esgoto avidamente a minha calma,
Sacio sem medo o meu caos.
Defino meus encontros em insensatez,
Acaricio minha lucidez em minha rebeldia.
Estremeço minha segurança em minha anarquia,
Permito-me existir em meu desequilíbrio.