Meu caos

Sigo sem limites,

Vou derramando ilusões.

Invado a minha alma,

Louca procura de mim.

Fecundo o meu pensamento,

Rasgo a minha identidade.

Gozo com meus sentimentos,

Entrego-me aos meus encantos.

Confundo-me com a minha dor,

Sou dúvidas que se instalam em mim.

Destruo a minha interna morada,

Devoro-me nessa busca incansável.

Esgoto avidamente a minha calma,

Sacio sem medo o meu caos.

Defino meus encontros em insensatez,

Acaricio minha lucidez em minha rebeldia.

Estremeço minha segurança em minha anarquia,

Permito-me existir em meu desequilíbrio.

Romanaromana
Enviado por Romanaromana em 25/05/2007
Código do texto: T500338
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