As mãos não se atrevem

Uma folha em branco, um sentimento, mãos que não se atrevem...

Cem vezes quis te segurar as mãos, mil vezes fiquei quieto sem nada fazer...

Tenro é o coração, lúgubre a razão.

Um amor profundo e terno, segredos seguros

Lírico e fantástico como teu olhar de mulher.

Onírico e singelo como brisa fria de primavera.

“Um querer sem te intimidar, um desejar sem te possuir e um amar sem nada exigir...”

Sou um velho adolescente irresponsável! (tu bens sabes!)

Não sofro por ti, nem te farei sofrer...

É confuso, mas me entendeste

Sou assim! Muito tolo, muito romântico...

Resolvi nunca mentir-te, meus olhos não conseguiriam

As palavras tomaram vida própria...

A mim chegou uma certa paz,

Aquela reservada aos desvalidos de razão

Sou eu pela ternura e aconchego

Tua companhia me alegra o dia, a semana talvez o mês.

Meu desejo é que sintas o mesmo.

Quero apenas te alegrar