Estou imersa na noite
E uma pesada lembrança de chuvas
Perfura o telheiro do sossego.
 
Dá-se no peito um aperto
Em cada reminiscência gotejante
Comprimindo-me o insensato aguaceiro.
 
Viesse um dessujo céu
Após o incandescido descarrego
Abrir-se ao vaivém da janela,
 
Que noite me inundaria,
Que forças as águas teriam
Sobre o suspenso azul do dia?
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 31/10/2014
Reeditado em 01/12/2014
Código do texto: T5018093
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