CONSTRUINDO E ETERNIZANDO SONHOS
O antes e o depois: “Moda da consciência”
No durante é como assistir no cinema, sozinho a paixão de cristo de Mel Gibson.
Todo flagelo são os transtornos no desenrolar da construção;
De mãos calejadas, cansaço nos ombros, muitas vezes desânimo, mas desistir jamais...
Sonhos imaginários e a certeza de boas colheitas...
A história esculpida em paredes inexistentes;
A comprovação da firmeza do alicerce.
Nada seria concreto sem as mãos calejadas de todos.
Pois no final a partilha de cada tijolo está garantida no reboco dos mesmos.
Do suor de cada um ao repartir o bolo, debaixo de uma salva de palmas, na hora do agradecimento, afinal somos construtores de sonhos e de castelos, e sendo castelos temos Rei, Rainha, torre, bispos, príncipes, princesa e peões.
Do topo da torre onde o ar é sempre mais puro, com sua beleza incontestável da paisagem, lá bem mais próximo de Deus, se agradece com uma prece silenciosa.
Considerando todo esse elenco abençoado, felizes, somos a união entre poeira e barulho das pancadas da marreta.
Somos a união na discórdia, nos acertos, mas principalmente na concórdia. No final! O final não existe...
Fracionemos as etapas que por suas vezes são continuadas no tempo, como sonhos não realizados a contento, por não ter alcançado o próximo estágio. Por sua vez, terão continuidade por outras mãos ainda sem calos.
Construir e eternizar sonhos são projetos feitos poesias que de sonhos em sonhos a festa acontece em um determinado ponto, esse que ainda não é o ponto final.
O antes era apenas sonho, o depois vem como forma de sorrisos,
pois um dia um novo príncipe surge como que das cinzas, ai que realmente o sorriso brota.
E finalmente contemplarás a leitura já estando completamente apaixonado da construção de mais um sonho eternizado.
Escrito em quatro de novembro de 2014, por Orlando Oliveira.