A Escrita do Lugar

A flor desbota

O locus do poste.

Minimamente em

Réstia de fonema

O criva, calefa

Trevos de asura e

Genética em transe.

A flor remexe a

singularidade:

Painel de argila em

Cores, florescência

É que explode, sódio,

Por mais que amamente

O passante neste asfalto

Relógio que late

À porta do lince.

Tu Cumulus, não

respondia a certo

Mendel que ainda acena

Estancava no êmbolo

(este não mecânico)

que, sanguíneo, logo

tomba no miocárdio.

A escrita veste o absurdo do lugar.

Heitor de Lima
Enviado por Heitor de Lima em 12/11/2014
Reeditado em 12/11/2014
Código do texto: T5032746
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