Perdida

Qual deles escolheu ficar

Depois de sua cota alcançada

E o codinome de vulgar.

Ainda a tempo de se redimir

Perdeste aquele jeito bonito

De garota encantada.

Sua timidez onde ficara

Sua vergonha a mais cara

Desapegou de sua face.

Já não há outro disfarce

Sabes que ficou conhecida

Mulher rodada, da vida

Sem dignidade, sem preço.

Vai dizer o que para seu anjo

Talvez se lamentar, dizer não merece

Portanto, um desequilíbrio infeliz.

Nunca quis ser namorada

Preferia ser amante

Teve apreço, momento de sorte

Alguém que lhe deu um amor forte

Nem assim te conquistou.

Quis outros braços por aventura

De preferência que não fizesse juras

De viver pelo respeito.

Mas hoje chora em sua cama

Pelo erro, pela fama

Nem o perdão pode dar jeito.

Francisco Assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 30/11/2014
Código do texto: T5054080
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