Porta de vidro

Se me vir passar naquela porta de vidro

Não vai ter meu amor de volta, duvido

Queira parar com seus desafios.

Não pense que seu título de mis

De mulher mais bonita

Leva vantagens e nela acredita

E que pode me humilhar.

Vive me mandando embora

E isso está por um triz

Para que eu descida e dê o fora.

Já não tenho motivo para continuar aqui

Sei que seu desejo é-me ver partir

Para depois mensurar abandono.

Tanto erro a gente comete

Éramos tão grudados feito chiclete

Agora dois pólos positivos

Que quando encontram sai faísca, explosivos.

Não resta mais nada quando o amor acaba

Isso me fez viver como parafuso

Rodando no próprio eixo

Semblante fechado, sisudos e mudo.

Até que um dia chegara o fim

Saí, nem despedida não quis

Era uma madrugada de dezembro

Preferi que ninguém me visse

Fiz uma regressão de tudo que me disse

Coloquei em prático, calado.

Das suas provocações estava farto

Fique sozinha em seu quarto

Pagará tudo antes da morte

Eu, sofrendo ou feliz, estarei no norte.

Francisco Assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 30/11/2014
Código do texto: T5054083
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