Insano Rei

Portões se erguem

A cavalaria atravessa

O Rei observa teus servos.

À batalha eles ingressam.

Sangue banha a terra

Corpos somem dilacerados

Corvos espreitam

O inferno está iniciado

O doce canto das fadas

Já não podem ser ouvidos

Gritos de dor e ódio

Explodem com canhões em ouvidos

Em seu castelo

A dançar continua

O Rei se afunda

Em sua própria loucura.

Ela caminha despreocupada

Como um espirito

Ela não teme a batalha

Se preocupa apenas com as almas perturbadas.

A velha mão da morte se ergue

Do alto, a lua aparece

A foice se banha ao luar

Pois apenas uma alma ela irá ceifar.

No reino, a orgia e bebedeira se extinguira

Os guardas tombam na entrada

O Rei deleita-se com suas servas mais jovens

A navalha e revelada.

Degoladas

As virgens defloradas

Expostas

A praça cheia de calhordas

O Rei se diverte exibindo sua coroa

De diamantes e rubis

Com as mãos sujas

Em vermelho carmim.

Roger Silven XII
Enviado por Roger Silven XII em 02/12/2014
Código do texto: T5056748
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