DE REPENTE

DE REPENTE...

De repente ela sumiu assim

Como desaparece a luz ao se fazer a noite,

Como se vai a lua no passar da nuvem,

Como o vento acaba, quando é calmaria...

De repente, assim tão de repente

Entre um suspiro e outro,

Tão inesperadamente,

Que nem o beijo secara

Em minha boca

Nem a sobriedade voltara

À minha mente.

Ela não me disse adeus

E nem levou o meu adeus consigo...

E no pó da estrada, nem pegada.

Ela sumiu de mim, completamente.

E por mais que fosse procurada

Nunca mais a vi, definitivamente...

TONY FONSECA
Enviado por TONY FONSECA em 03/12/2014
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