Soberano das Artes

Frederico mirou miséria

e as donzelas foram viajar

nesta terra de antigos palácios

poucos foram os AUGUSTUS,

A música do seculo XVII

perambula em tempos pós-modernos,

as unhas brancas,

raspam a falta de proteína,

as unhas caídas,

deixam rastros de amor ilusório.

Frederico, tão menino,

expôs suas artes pro acaso,

fortaleceu laços afetivos com cães e forasteiros

aplaudiu o sacramento sem saber o que era

identificou o engavetamento dos arquivos confidenciais,

roubou,

ensinou outros rapazes a mais bela das artes.

E no final foi aplaudido pelos bombardeados, sem mãos,

e no final foi cuspido na cara, pelos latifundiários,

foi aclamado pelas velhas beatas

e serviu de sonhos eróticos pra mim

a mais linda canção de amor,

tocou em seu velório,

cachorros uivaram a noite inteira,

artistas pintaram de azul a mais profunda solidão,

carpideiras choraram por dor,

Eu,

d

a

n

c

e

i.

Lucas Guilherme Pintto
Enviado por Lucas Guilherme Pintto em 06/12/2014
Código do texto: T5060670
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