A chuva cai solitária,
Desce aos campos vazios,
Do alto da madrugada
Arria alegre e sozinha.
 
Em sua trajetória de queda
Fortes gotas de angústias
Capturam tristezas menores,
Inunda toda a terra
De melancólico contentamento.
 
Sensações obscuras e antagônicas
Colidindo-se e coalescendo-se
Precipitam-se catarticamente
Rompendo a corrente de tédio.
 
E cai verdadeiramente,
Sozinha, impunemente,
Do alto da madrugada,
Dos silenciosos labirintos da mente.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 07/12/2014
Reeditado em 07/12/2014
Código do texto: T5061771
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