O dia mais triste de minha vida
Neste dia fatídico
A luz entrou mais uma vez por minha janela
Lá fora os sons de gotas frias de chuva já podiam ser ouvidas
Enquanto aqui me vejo jogado nesse chão gélido e úmido por lágrimas antigas
Estranhamente nunca me senti parte de nada
A dor que carrego desde meu nascimento, até mesmo agora a trago comigo
No rádio uma velha e triste música tocava sem que percebesse
Um piano calmo, vazio, doloroso
Já posso ouvir as folhas tremulando ao vento...
E no final desse dia maldito o abismo me espera
Seus tons verde musgo convidam-me ao abraço
A queda, o baque, o alívio