O dia mais triste de minha vida

Neste dia fatídico

A luz entrou mais uma vez por minha janela

Lá fora os sons de gotas frias de chuva já podiam ser ouvidas

Enquanto aqui me vejo jogado nesse chão gélido e úmido por lágrimas antigas

Estranhamente nunca me senti parte de nada

A dor que carrego desde meu nascimento, até mesmo agora a trago comigo

No rádio uma velha e triste música tocava sem que percebesse

Um piano calmo, vazio, doloroso

Já posso ouvir as folhas tremulando ao vento...

E no final desse dia maldito o abismo me espera

Seus tons verde musgo convidam-me ao abraço

A queda, o baque, o alívio

Sat
Enviado por Sat em 09/12/2014
Reeditado em 09/12/2014
Código do texto: T5063784
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