Equilíbrio Doce
Estou arborizando minha vista.
Verdejando pessoas-pedras.
Como desesquisíta-las?
Como livra-las do endurecimento das bolhas de sabão?
Árvores andam,
algumas germinam em poesia.
Outras são raízes que andam.
Na teia da minha tela...
um branco nada
põe a mão na minha cabeça
e antes que eu me esqueça
decoro as margaridas com rosa.
Desratifico o poder vigente.
Minha margarida/rosa é contundente!
Mais adiante tenho um encontro comigo mesma.
Infelizmente não posso ficar.
Abro minhas asas de cristal
para voar rumo qual?
Não acho chão, nem pedra.
Sou o equilíbrio doce do balanço da pracinha.