Equilíbrio Doce

Estou arborizando minha vista.

Verdejando pessoas-pedras.

Como desesquisíta-las?

Como livra-las do endurecimento das bolhas de sabão?

Árvores andam,

algumas germinam em poesia.

Outras são raízes que andam.

Na teia da minha tela...

um branco nada

põe a mão na minha cabeça

e antes que eu me esqueça

decoro as margaridas com rosa.

Desratifico o poder vigente.

Minha margarida/rosa é contundente!

Mais adiante tenho um encontro comigo mesma.

Infelizmente não posso ficar.

Abro minhas asas de cristal

para voar rumo qual?

Não acho chão, nem pedra.

Sou o equilíbrio doce do balanço da pracinha.

Karla Bardanza
Enviado por Karla Bardanza em 30/05/2007
Código do texto: T507558
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.