Linhas em Verso!
Poderia ser simples
Cada linha escrita
A palavra ser compreensível
O princípio
Sem redundâncias
Ter na palavra a exatidão
Objetiva..não ser eco
Ser lugar sem sentir
Mas não…ser corpo sem alma
Árdua é a crisálida do monocromo de uma lágrima
Na noturna vigília do pranto oculto
Restam as secundárias vias, as sombras, os encobertos rumos, as margens dos trilhos e as ramagens sem folhas.
Ainda assim na procura de mais um Eu disperso
Nos pontos que marcam um espaço em branco no verso.
Talvez eu poderia ser como o vento.
Poderia, mas quem iria construir as avenidas em meu pensamento?
É aqui que sempre sou, enquanto me vou.
Até que chegue a hora de voltar, serei talvez um gesto...ou uma mão aberta.
O sentido da vida...analisado no pormenor da exigência sentida...
Em todos nós habita uma ou várias sombras...Saibamos abrir a porta à luz...!!!