Meu último poema

Chegou roto e tropeçante

Querendo se mostrar

Um lindo verso insinuante

Tentando de todo jeito rimar

Não dei a atenção desejada

Tentei forjar versos parnasianos

Pois é preciso ser bem elaborado

Meu último poema do ano

Acho que talvez fique devendo

Um soneto nos padrões formais

E sendo assim seguirei padecendo

Como todos os poetas normais

Com o último poema fenecendo

Assim como os anos e nada mais!

José Benício
Enviado por José Benício em 30/12/2014
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