Céu Coberto,

Céu Coberto,

Infinito é o céu coberto,

De escuro, sombras, de deserto,

E se olho de fato vejo cansaço,

E a ironia que esconde a luz do dia,

E me abandono num canto qualquer,

Escolho viver o estranho da noite,

E sonho em ter afastado o amargo,

Prefiro o doce cálice da lua por perto,

E a solidão branda acompanha,

As luzes apagadas por opção,

Das vezes que vivi só ilusão,

E deito seguro no simples,

No fundo da imensidão,

Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 07/01/2015
Reeditado em 07/01/2015
Código do texto: T5094298
Classificação de conteúdo: seguro