DINHEIRO

DINHEIRO

De vil metal é chamado,

Pois costumam apelidar

Com tanto nome engraçado,

Que nem dá pra decorar.

Sendo vil, é abominável,

E o dinheiro é caluniado.

Se fosse assim execrável,

Não seria ambicionado.

Todo mundo a procurar

O vil metal desejado,

Fingindo até desdenhar,

Como se fosse um pecado.

De mil formas é guardado,

Em moedas ou papel.

Mas, para tê-lo aumentado,

"Giram mais que carrossel."

Quem não fica preocupado

Quando o dinheiro é escasso?

Coração quase parado,

Já nem bate no compasso.

Mal conseguem respirar

Com aquele pedido chato.

Se tiverem que emprestar:

"Não me sobra nem pro gasto!..."

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 11/01/2015
Código do texto: T5097874
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