O Poeta Caído

Caminhava sem destino,

Vazio.

As alpercatas gastas,

Seus ombros pesados,

Seus pés calejados,

Sua alma quebrada.

Uma sombra do que fora

Apenas cacos de homem

Sem vida,

Sem rima

Um poeta caído,

Machucado e vestido em trapos

Sem inspiração, sem respiração

Tão inútil!

A vida não mais sorria,

E assim ele seguia

Metade do que fora, quebrado e esquecido no meio daqueles que mais o amaram.

Bruno Sheen
Enviado por Bruno Sheen em 15/01/2015
Código do texto: T5103008
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