Palavras Avulsas

Não sei rimar.

A rima me sai praticando.

Com versos viciantes.

Falo de almas brandas

Cores pardas, negras e alvejantes.

Não sou como os “grandes”

Porém sou depois do antes

Tenho sede da realidade constante

Vivo errante sobre coisas amantes.

Às vezes temo o perigo

É ele meu maior capricho!

Morro de ociosidade dessa minha idade

Sou dos mais pensantes, hiperpensantes

Um Alighieri sem Dante

A Comédia Divina agoniante.

As combinações que traço de versos quadrados

Não são palavras, que, juntas, soam brilhantes

Merecem atenção de quem nelas vê sentimento

E tão soltas a elas é a promíscua razão

Movo-me à emoção, sinto calma

Não medo... Em partir de um lado

Para um estilhaço começo.

Talvez a simplicidade seja importante

Visto que personalidade é coisa inconstante

Sofro de maus tratos por parte dos meus enganos

“Hermanos”

Reitero a verdade dessa veracidade

Pois de mim para alguém aqui dentro

Só resta a distância e a saudade.

E de tudo que sobra

Só me pertence toda essa hipersensibilidade.

Bruxo Gauche
Enviado por Bruxo Gauche em 31/01/2015
Reeditado em 09/05/2016
Código do texto: T5120705
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