Poema da dignidade

O seu desafeto

Não me censura

A sua arrogância

Não me provoca silêncio

Tenho senso, coraçao e fala

Nada me cala

Nada me deixa ä deriva

Sou vida, sou voz,

Sou ativista

Visto a camisa e saio por aí

De luto

Porque o seu desrespeito é absurdo

Surto com a violaçao

Surto com a falta de criminalização

Da homofobia

Tem sangue sendo jorrado

Tem corpos destroçados

Tem corações dilacerados

E não há ainda culpados

Criminalizar é preciso.