Deixei que os versos me conduzissem vida afora
Intermináveis caminhos se revestiram de esperança
Numa busca incessante por algo que me despertasse para a felicidade
Como se esta, eterna fosse como meus sonhos...
Mas um rochedo de ilusões neblinou meu olhar
Deixei-me conduzir por desejos alheios, sem cor
Permiti que outros sonhos viessem habitar meu corpo
Não refleti nas esquinas e me entreguei a rotina
Ignorando que o finito é máxima da vida
A certeza incontestável no tribunal de Deus
Fui complacente comigo mesma, assertiva errada
De desejos imperfeitos que alma chora em silencio
Nas madrugadas ritmadas por pensamentos diversos
Recitados nas vozes d´alma de um ser solitário
Que debruça sobre a vida enquanto o tempo adormece
Cimentando sobre os sonhos flores coloridas
Poemas imperfeitos sobre páginas brancas, soltas
Levadas pelo vento além desta vida...
Denia Dutra
Enviado por Denia Dutra em 11/02/2015
Código do texto: T5133604
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