Afastados

Quando o amor caminha para o fim

Ambos ignoram a plena existência

Discussões são farpas para o estopim

Quais desencontros um afronta a paciência.

Esquecem as preliminares da fantasia

Quebram os sinos que toca o carinho

Rompe-se as barreiras da alegria

Já murcharam as flores, ficaram os espinhos.

O ambiente que era solidário

Vira totalmente para o avesso

O clima segue em passos precário

Nada contorna para um recomeço.

Ninguém da fuga não surge intervalo

O amargo é único a fermentar o peito

As papas da lingua são ofensas e calo

Perderam tudo a chave do respeito.

As vias de fato assimila o ódio

Estão muito próximos como leão e gato

Estiveram jurando no altar do pódio

Foram dignos de aplausos, festa e retrato.

As trocas de confidência ainda são provas nos bilhetes

Aquele luar no gramado era tão bem recebido

A felicidade em amar reluzia feito ramalhete

Hoje, afastados e corações ferido.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 11/02/2015
Código do texto: T5133923
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