Afastados
Quando o amor caminha para o fim
Ambos ignoram a plena existência
Discussões são farpas para o estopim
Quais desencontros um afronta a paciência.
Esquecem as preliminares da fantasia
Quebram os sinos que toca o carinho
Rompe-se as barreiras da alegria
Já murcharam as flores, ficaram os espinhos.
O ambiente que era solidário
Vira totalmente para o avesso
O clima segue em passos precário
Nada contorna para um recomeço.
Ninguém da fuga não surge intervalo
O amargo é único a fermentar o peito
As papas da lingua são ofensas e calo
Perderam tudo a chave do respeito.
As vias de fato assimila o ódio
Estão muito próximos como leão e gato
Estiveram jurando no altar do pódio
Foram dignos de aplausos, festa e retrato.
As trocas de confidência ainda são provas nos bilhetes
Aquele luar no gramado era tão bem recebido
A felicidade em amar reluzia feito ramalhete
Hoje, afastados e corações ferido.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com