Remoto
Parei numa praia deserta
Passei a olhar as gaivotas
Chegando com as asas abertas.
Sobrevoando aquele mar gigante
Que mais se elevava como dilúvio
Aos olhos desse visitante.
O silêncio permanecia calado
Em acolhimento aos passarinhos
Fiquei ali sob aquele avental nublado
Sentindo o meu ser tão sozinho.
Vi pássaros que brotavam na areia
Pequeno como estado precoce
Em risco onde a onda margeia
Numa area que de fato Deus, tem a posse.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com