Remoto

Parei numa praia deserta

Passei a olhar as gaivotas

Chegando com as asas abertas.

Sobrevoando aquele mar gigante

Que mais se elevava como dilúvio

Aos olhos desse visitante.

O silêncio permanecia calado

Em acolhimento aos passarinhos

Fiquei ali sob aquele avental nublado

Sentindo o meu ser tão sozinho.

Vi pássaros que brotavam na areia

Pequeno como estado precoce

Em risco onde a onda margeia

Numa area que de fato Deus, tem a posse.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 11/02/2015
Código do texto: T5133924
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