Sou indio

Persigo a caça no quintal da mata

Numa busca insesante enfrentando espinhos

Disparo minha flecha na hora exata

Sou indio guerreiro, não caço sozinho.

Suporto os mosquitos e o gelar do frio

Minha vereda se mantém com folhas caída

Estou indo pescar com arpão no rio

Costumes da oca, nossa forma de vida.

Faço fogo da pedra e asso o animal

Depois adormeço nos punhos da rede

Não zombo desses dependente do sal.

A agua da lagoa mata minha sede

Há perseverança na dança da chuva

Descalço e sem luva, nosso ritual.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 17/02/2015
Código do texto: T5140437
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