Sou indio
Persigo a caça no quintal da mata
Numa busca insesante enfrentando espinhos
Disparo minha flecha na hora exata
Sou indio guerreiro, não caço sozinho.
Suporto os mosquitos e o gelar do frio
Minha vereda se mantém com folhas caída
Estou indo pescar com arpão no rio
Costumes da oca, nossa forma de vida.
Faço fogo da pedra e asso o animal
Depois adormeço nos punhos da rede
Não zombo desses dependente do sal.
A agua da lagoa mata minha sede
Há perseverança na dança da chuva
Descalço e sem luva, nosso ritual.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com