NÃO POSSO!

Eu não posso estar parado

Tenho um bichinho a roer

É como que estar amarrado

A esta paixão…de escrever!

Não aguento ficar pacato

De cadeira a baloiçar

Quero pintar no retrato

Palavras a levitar!

Tiradas do ventre meu

A que chamo amor profundo

Desse dom que Deus me deu

Quando nasci para o mundo!

Não posso e nem quero tão-pouco

Porque parar é morrer

Pois se páro, fico louco

Fujo da morte…a correr!

Quietude é a mais forte dor

Quando a força é mais concreta

E se o Homem é um sonhador

Que nunca pare…o Poeta!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 23/02/2015
Reeditado em 23/02/2015
Código do texto: T5147655
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