DORES de: Kojima Kyo

Como se fossem bombas

Explodindo dentro do teu ser,

Teu corpo reclama

Dos pedaços ruins que em ti concerne.

Mas, tudo que experimentamos de amargo,

Não passa de um concerto,

Certo de que nosso orgulho

Está incrustado em nossa alma.

Das mazelas que um dia fizemos a outrem,

Da prepotência que cultivamos

Sem ver e sentir (às vezes ),

Sem nossos olhos ao menos se abrirem

Para ver que no passado recente

E de outros de outrora,

Ficaram explosões enormes fustigando muitos outros,

Sem nem sequer estendermos as mãos

Para um consolo, quimera.

Mas sinta agora,

Que dores neles habitam

E os ensinos que nem sempre são tão vagos

Não muda o que nos concerne.

Mas, se teu olho não enxerga agora (pena!),

Tenho certeza,

Que se olhares nesse instante,

Verás outros olhos enormes, a nos espiar...

Um Olho do Mundo

E outro olho: o de DEUS.