VENTO FORASTEIRO

Era lua esplendorosa

Louvor em rimas dálma

Em noites quentes

Orvalhada, em sonho morfeu

Surgia da magia dum peito

Arrítmico, plebeu...

Eis, que nuvens carregadas

Balouçavam meu sentir

Imergi, senti frio...

Nas sombras da lua me encobri

Mas um vento forasteiro

Seu brilho recolheu

E um lampejo mensageiro

Deixou por compaixão

... E a esperança ressurgiu

Em meu pobre coração!

(Ontem, mais uma vez, fui desafiada por um amigo - no facebook - para compor um poema, de improviso. Como nem sabia qual tema discorrer, de repente, surgiu isso que acabaram de ler).

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 02/03/2015
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