DESERTO DE UMA EXISTÊNCIA

Há meu Deus quando penso minha cabeça gira
Nos devaneios que minha alma inventa
Porque me deu asas invisíveis
E a inquietação dos desamados
Coitada de minha alma sofredora
Que busca sem parar um oásis no infinito
Nesse deserto da minha existência
Para alegrar o meu vazio
Eis que me chega um príncipe
Vindo não sei de que galáxia
E me diz palavras tão bonitas
Que a minha estrela volta a brilhar
Sei que ele veio de um sonho
Desses que minha alma inventa
Mas que me dá tanta alegria
Que minha alma deslumbrada
Não me permite acordar