Poesia
Um pequeno barco à vela
Singra o imenso mar e o azul
Do céu no sal do meu sorriso,
Alimenta um átomo de dor
Na entranhas de um poema de amor.
E, sendo o barco
Como também o mar,
Das profundezas de mim
Há vida e muita escuridão...
Na superfície do que sou
Ondas se fazem e se arrebentam,
incessantemente...
Sou ainda o vento,
Dos mares, o interminável movimento,
Na praia, o grão de areia.
A mosca presa na teia.