Uma borboleta voeja
Pela mormaceira floral
E numa rajada de vento
Entra pela minha janela.
 
Traça o seu voo de cores
Com o negrume das asas –
Pauso-me no instante macabro
No pouso de seu corpo.
 
Venta, vento!
Faça acrobacias no tempo,
Iluda esses olhos cansados
Pois que tudo é ilusão...
 
Até o cansaço inquietante
Que me acorrenta ao livre arbítrio.
 
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 03/04/2015
Reeditado em 03/04/2015
Código do texto: T5193567
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