Noite ao fim
Vejo o tempo morto
E a vida passa solitária
E de repente o tempo paira
E palavras saem
E sem explicação a noite cai
E tudo logo faz contraste
E o tempo haste
Com a solidão
O choro habita
O medo devora
E o peito aflora
Um velho sonho
Perpetuado tal pensamento
Que faz quimera
Mas desespera
Um novo tempo
Clareia os ventos
Da madrugada
E vem do nada
Um regozijo
Um choro aflito
De um medo antigo
Que fez abrigo
Em sua dor
Tão refletida
Com mil anseios
Coração cheio
De incertezas...