Noite ao fim

Vejo o tempo morto

E a vida passa solitária

E de repente o tempo paira

E palavras saem

E sem explicação a noite cai

E tudo logo faz contraste

E o tempo haste

Com a solidão

O choro habita

O medo devora

E o peito aflora

Um velho sonho

Perpetuado tal pensamento

Que faz quimera

Mas desespera

Um novo tempo

Clareia os ventos

Da madrugada

E vem do nada

Um regozijo

Um choro aflito

De um medo antigo

Que fez abrigo

Em sua dor

Tão refletida

Com mil anseios

Coração cheio

De incertezas...

Kevin Delmondes
Enviado por Kevin Delmondes em 16/04/2015
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