Auto-depreciação
Poeta, insano vulgar
Descubro as dores do céu
Num absurdo instante
Já conhecido infiel
Meus olhos cegos na noite
Feridos pelo infante
Sem palavras ou beijos
A memória esquecida
Noite perdida...
Boêmio, tirano imperfeito
Das falas de fel
Atropelou o sonho
E o que havia no céu
Tuas mentiras de lata
Que não encontram um lar
Por tudo que me mata
E não posso falar
Nem saborear...