MÃE
A distância que nos separa.
Entre o infinito..finito dúbio.
As lembranças minguando...
asperamente.
Minhas saudades quase lamento,
teu rosto surge.
Já teu cheiro distante,teu colo
o calor, ausente.
Sei, de sua bravura luta choro.
De seu orgulho por seus filhos.
As vezes doce,as vezes um touro.
Seu olhar triste junto à seus mistérios.
Teu coração vazio tua necessidade de amor.
Tua solidão próxima tuas lágrimas sentidas.
O não entendimento de tuas dores tristezas,
fazia com que juntas chorássemos.
Pedias clamavas pela morte como fuga,até,
que fostes junto ao vento.
Sinto tua falta junto as minhas lembranças.
És tão sublime que não tenho palavras.
Sou inútil em falar de ti...não tenho rimas.
Meus versos são um desabafo desta falta.
Secular que me fazes...Mãe eternamente MÃE!