Duna.

Ainda que a duna me laceie,

Meus restos escondidos sentirão,

A vingança do volátil cabritinho,

Eh, volto as pressas para a fogueira!

Bem haja minha opinião tensa,

Hoje moras no feno este zunir,

Embora cresça raso nos talos,

Soando nos meus ouvidos mudos.

Bora deixar um resto na alma,

A zurrar, gritos perdidos de paz;

Podendo alcançar-me na cria.

Se lá fiquei em tua lembrança,

Ah, bem fosse o que tu quisestes,

Voltares sem tempo descompromissado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/05/2015
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