Macondo
Que bom é esse cheiro de fantasia que brota de tuas páginas.
Arca de tesouros: histórias, segredos, contatos. Na estante está, aguardando o descobridor de tua famigerada desgraça
Tuas linhas: caminhos descaminhos
Basta ter-te aberto a minha frente e sobre ti debruçarei meus sonhos - castelos (de areia)
Na busca sem fim pela imaginação ilusão.
Meus sentidos te acompanham: pausas. secretas. íntimas.
Contigo passo a me ver refletido: tuas personagens são facetas de quem sou; de quem seria?
As páginas vão chegando ao fim: estou ofegante
O chamado da realidade é tênue, porém insistente.
Fecho a dura capa, mas, por um segundo, novamente, reviverei teus segredos, teus sonhos, tuas estirpes, se meus olhos eu fechar, Macondo...