EU
Eu, solidária de meus instintos.
Das nobres relevâncias findas.
Eu, solitária das noites longas.
Em sonho refazendo fantasias.
Eu,revendo em curvas lindas,
suaves alamedas.
Em cada pétala caída,recolho,
com suavidade meu orvalho.
Eu,ouço o distinto som de um
pássaro ao amanhecer.
Absorvo os sentidos de seu...
canto.
Recolho fenecidas levadas...
pelo vento folhas secas.
Espargindo lembranças deixando
o frescor das primaveras.
Em meu rosto,livre de minhas
saudades.
Perdidas, nas curvas do tempo!