COMO EFLÚVIO...

Da caneta eis que salta um verso indômito

E nas linhas da folha permanece lesto

Autêntico e belo, não sonha em ser modesto...

Desbrava a imaginação com total argúcia

Numa caçada ferrenha, captura a emoção...

Prendendo-a na estrofe com feroz astucia!

Sua prioridade não o deixa ficar a ermo

Pra essa celebração não existe meio termo...

Deixa de lado todo e qualquer resquício de pejo

E descreve no poema seus mais íntimos desejos!

E de maneira incalculavelmente intangível

Finaliza esse escrito com enorme desvelo

Transformando numa obra de portento

Encômio; envelopa-se e cola o selo...

Pra posteridade deliciar-se a contento!

Altair Jose
Enviado por Altair Jose em 04/06/2015
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