FESTA NA FAZENDA


Com animação fogos de todos os tipos, a festa
Provocava o fazendeiro entrar na dança junina,
Ralando coxa com a mulherada animada desde,
A mulatinha ou loirinha que, o fazendeiro provava.

Nessa fazenda endeusada com as deliciosas comidas
Do milho na fogueira até canjica, pamonha e bolo
De macaxeira com paladar saboroso na comilança,
De uma mulher arretada pelo fazendeiro no chão da
Terra batida, ou no capim molhado e nada atrapalhava.

Os instrumentos eram desde a sanfona, triângulo...
A noite inteira até o amanhecer do dia quando e o sol raiar.
A tradicional quadrilha era dispensada, pois o fazendeiro
Não misturava amizade das amantes por causa de algo,
Que somente isso o perturbava, mas era abocanhada.

Nessa bela fazenda de tudo rolava entre os
Frequentadores, mas nosso Senhor tinha piedade.
Não se imagina a sacanagem em que o fazendeiro
Robusto comia sem ninguém tomar conhecimento.

Pela idade temia falhar na hora, porém sua amante
Amiga comandava a situação vexatória e o levava
A exaustão, fornecendo do melhor desejando ao
Fazendeiro cabeça dura que dizia, antes já foi quadrado.


 

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 26/06/2015
Reeditado em 26/06/2015
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