Eternos Erros
    Erro eterno na curta viagem.
    Que alma há, quem será?
    Fica anos-luz dentro deste corpo
    Que carrega a cruz.
    Conhece o porvir e deixa-nos ir em
    Direção ao poço onde vamos cair.
 
   Que pena!
   Será que não há outro jeito de aprender,
   Algo assim que tenha pena de ti e de mim,
   E te diga não vás.
   Uma ânsia uma vontade forte, uma estrela
   Guia que  nos indique o norte.
 
  Há tantos mil anos o homem anda a procurar
  Um atalho para o saber.
   Uma forma de aprender sem cair e levantar.
   Quanta dor, quanta amargura, quanta tristeza
   Sem fim.
   Oh  almas queridas vigiai e orai.
 
   Abri o sepulcro.
   Saí do jazigo, ajudai-nos  a  desviar do perigo,
   A ficar longe do inimigo.
   A visionar outro lugar que desconhece a má sorte.
   Onde a vida segue contente porque Deus está
   mais presente.
 
  Quem subiu? Quem desceu? Como isto aconteceu?
  Insights amigos, ondas de entendimento.
  Portais que se abriram para nos ensinar a mudar o
  Pensamento.
  Ondas de transmutação com energia bastante.
  Chegam para nos ensinar a ficar do mal distante.
 
  Ondas de aspiração, quimioterapia sagrada a  percorrer
  o nosso ser.
  A restaurar um  corpo programado para viver.
  Nem a morte significa morrer.
  Quando  corpo se parece com uma roupa apertada e
  Gasta, o sopro vital se levanta, sai e vai.
 
  Não é abismo, nem sonho.
  Nem é um Deus como nós o concebemos.
  É real, tal qual, é fatal.
  Acabou-se a utopia,  acorda!  Já é dia.
  Entraste no mundo das essências.
  Para trás ficou o mundo das aparências.
 
                                 Lita Moniz