liberdade

quando o vento passa em meu rosto

fustiga-me os olhos e eu descubro a lágrima...

quando o ar roça a minha pele

abranda-me o passo e vejo que corro...

quando o pó vem dar à minha mão...

paro e percebo que não morri...

ainda bate o meu coração!

vou sorrir e abraçar-te e, talvez...

por mais uma vez, eu esqueça,

e voltarei a acreditar e a chamar-te de irmão.

tão somente livre das trovoadas da vida

como das frontalidades do amor

e para sempre livres na escolha da dor

a'C

22 jun 15 11:19