A semente de amor ainda pode brotar

O amor se faz a mais bela inspiração dos poetas,

mesmo quando o coração parece corroído deixamos as portas abertas.

Aquelas portas em que os sentimentos ficam vagando pelo ar,

que nos permitimos sentir talvez um pouco mais e esperar.

Até que o ciclone passe e que a chama do amor volte a nos queimar,

de tal maneira que nos vemos em um sonho e não queremos acordar.

O amor é assim,na tristeza de uma alma poeta a mais bonita poesia,

fica sem vida e não se faz cheio de leveza o dia.

A escuridão e o silêncio viram boas companhias,

e o relógio conta os segundos para nos trazer alegrias.

O amor que nos visita a cada dia de uma maneira diferente,

quando não bate em nossa porta tudo vira frustração aparente.

Quando percebemos o sol pela manhã,vemos que ainda há esperança,

pois o sol não aparece todos os dias,e nem o sorriso em uma criança.

Quando descobrimos a junção da paixão e do amor,

queremos dar a definição a todos os sentimentos livres da dor.

Queremos contar a todos como é esse sabor,

de viver no mundo com mais de uma cor.

O amor ausente se torna na maior incerteza de um poeta,

é como se questionar quantos dias pode viver uma borboleta.

Pois mesmo que ela parta,para quem a viu,ela será eterna,

então ela é algo além de uma migração interna.

Ela pode durar até depois da vida,e se a borboleta ainda viva de novo me encontrar,

sei que a semente de amor pode morrer e em outra vida brotar.

Jhenifer Dorneles
Enviado por Jhenifer Dorneles em 12/07/2015
Reeditado em 12/07/2015
Código do texto: T5308243
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