(A)MANHÃ
Nuvens escondem a lua,
O vento parou de soprar,
Silêncio profundo na rua,
O som resolveu se calar.
Calçadas vazias, sem luz;
Nenhum carro ousa passar,
No mar que a sereia seduz,
Não há barco a navegar.
Mas aí, o céu avermelha...
E o sol aparece, então,
Como enorme centelha,
Pondo fim à solidão.