Graças aos avós
Graças lhes dou, meus avós,
Pois lembram-me de que bolas de sabão
São cristais luminosos,
Alegrias dançantes.
Reconheço em vocês ricos valores,
Respeito o acúmulo dos anos,
Mesmo quando parecem estátuas,
São suportes afetivos motores.
Ensinam-me que imperfeições
No corpo, na alma, na vida,
São detalhes para buscarmos
Em nós transformações.
Graças lhes dou, meus avós,
Por demonstrarem que mesmo cambaleando,
Ou tendo espinhos na carne,
Somos capazes de continuar nos doando.
Percebo que minhas imaturidades
Não são motivos para me deter
Estou aprendendo a melhor focar
E o alvo certo vou alcançar!
Revelam para mim, que sou jovem,
Caminhos que devo seguir,
Rotas que devo abominar,
Na certeza de não cair.
Graças lhes dou, meus avós,
Pelas palavras doces de batatas-doces,
Favos de mel da família
Da grande colmeia.
Vislumbro que no futuro
Serei como vocês: respeitado.
Desejo ter muita fé em Deus,
E ser, por vocês, admirado.
Vocês são fontes de inspiração,
Raios de sabedoria,
Novos Evangelhos escritos,
Dos quais fazer parte, adoraria
Graças lhes dou, meus avós,
Pois, no agito rodopio dos dias,
Ensinam-me a parar,
Bastando ficar.
Com vocês, enxergo além,
Aprendo a celebrar
Pequenos passos, grandes conquistas
E corajoso a me tornar.
Para os “raros” dias velozes,
Prometo-lhes breves contatos,
Diárias fagulhas,
Notícias sem tatos.
Graças lhes dou, meus avós,
Pois mesmo que, na estação, faltem
Palavras, olhares, movimentos,
Virei até vocês como trem.
Não desistirei de vocês,
Mesmo que aparentem
Não mais pertencerem
A este lugar.
Não acreditava em intercessão no Céu,
Mas nosso amor é tão grandioso
Que não pode parar.
E não vai estagnar no Céu!
Graças lhes dou, meus avós,
Pois tenho certeza
De que não navegarei só
Ao retornarem à casa além pó.
Sendo assim, Jesus, dá-me a graça
De ser um bom neto,
Como você deve ter sido
Para Ana e Joaquim, taça.
Eu amo vocês, vó e vô!
Graças lhes dou, meus avós,
Pois lembram-me de que bolas de sabão
São cristais luminosos,
Alegrias dançantes.
Reconheço em vocês ricos valores,
Respeito o acúmulo dos anos,
Mesmo quando parecem estátuas,
São suportes afetivos motores.
Ensinam-me que imperfeições
No corpo, na alma, na vida,
São detalhes para buscarmos
Em nós transformações.
Graças lhes dou, meus avós,
Por demonstrarem que mesmo cambaleando,
Ou tendo espinhos na carne,
Somos capazes de continuar nos doando.
Percebo que minhas imaturidades
Não são motivos para me deter
Estou aprendendo a melhor focar
E o alvo certo vou alcançar!
Revelam para mim, que sou jovem,
Caminhos que devo seguir,
Rotas que devo abominar,
Na certeza de não cair.
Graças lhes dou, meus avós,
Pelas palavras doces de batatas-doces,
Favos de mel da família
Da grande colmeia.
Vislumbro que no futuro
Serei como vocês: respeitado.
Desejo ter muita fé em Deus,
E ser, por vocês, admirado.
Vocês são fontes de inspiração,
Raios de sabedoria,
Novos Evangelhos escritos,
Dos quais fazer parte, adoraria
Graças lhes dou, meus avós,
Pois, no agito rodopio dos dias,
Ensinam-me a parar,
Bastando ficar.
Com vocês, enxergo além,
Aprendo a celebrar
Pequenos passos, grandes conquistas
E corajoso a me tornar.
Para os “raros” dias velozes,
Prometo-lhes breves contatos,
Diárias fagulhas,
Notícias sem tatos.
Graças lhes dou, meus avós,
Pois mesmo que, na estação, faltem
Palavras, olhares, movimentos,
Virei até vocês como trem.
Não desistirei de vocês,
Mesmo que aparentem
Não mais pertencerem
A este lugar.
Não acreditava em intercessão no Céu,
Mas nosso amor é tão grandioso
Que não pode parar.
E não vai estagnar no Céu!
Graças lhes dou, meus avós,
Pois tenho certeza
De que não navegarei só
Ao retornarem à casa além pó.
Sendo assim, Jesus, dá-me a graça
De ser um bom neto,
Como você deve ter sido
Para Ana e Joaquim, taça.
Eu amo vocês, vó e vô!
Licia CostaPinto