pavor guardado

(um martelo

bate, amassa

amassa

& estilhaça

a minha intuição

com a moral

b

a

i

x

a)

amarfanhando a angústia

separando as desgraças

da minha vida de cão

que engole as lágrimas

com o pavor do martelo

que lhe foi acertado

desamparado,

onde nada é singelo

o lugar gélido

de aroma inopinado

de ódio guardado

eu falo dos abraços

que não são

trocados...

Gianne Lorena
Enviado por Gianne Lorena em 02/08/2015
Reeditado em 02/08/2015
Código do texto: T5331802
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